Após cinco anos do falecimento de Gugu Liberato, a disputa judicial pela herança chegou ao fim. A porta-voz da família anunciou, neste domingo, 15, que um acordo foi firmado para dividir o patrimônio de R$ 1,4 bilhão.
Gugu faleceu em novembro de 2019, em Orlando, após sofrer um acidente doméstico. Em seu testamento, ele destinou 75% de sua fortuna para os três filhos: João Augusto, de 23 anos, e as gêmeas Marina e Sofia, de 20.

Os restantes 25% foram distribuídos entre cinco sobrinhos. No documento original, a irmã do apresentador, Aparecida Liberato, foi nomeada inventariante — ou seja, a pessoa responsável por representar o espólio.

A mãe dos filhos de Gugu, Rose Miriam di Matteo, não foi mencionada no testamento do apresentador, o que deu início a uma disputa na Justiça que acabou revelando detalhes íntimos da vida pessoal do artista.

Rose Miriam interpôs uma ação de reconhecimento de união estável e, se tivesse êxito, isso lhe garantiria 50% do patrimônio do apresentador; o restante seria destinado aos três herdeiros. A partir de fotos e cartas, ela tentou comprovar que conviveu com Gugu por anos e que tinham um relacionamento.

A batalha judicial se tornou mais pública quando Thiago Salvático tentou reivindicar união estável com Gugu sob os mesmos argumentos. Inicialmente, ele desistiu do processo, mas depois voltou a acionar a Justiça.

Em agosto de 2024, após a defesa de Gugu apresentar um documento que a mencionava apenas como genitora, Rose renunciou ao processo de reconhecimento de união estável. Segundo o mesmo documento, ela teria recebido a quantia de R$ 500 mil para gerar os filhos do apresentador, mas sem garantia romântica. Assim, o patrimônio foi dividido conforme estipulado no testamento do apresentador.

Aparecida Liberato, que ficou como inventariante, poderia ter direito a 5% da herança; no entanto, ela optou por abrir mão desse valor.