De 11 a 23 de novembro de 2024, a região do Urucurituba, na Várzea de Santarém, registrou mortandade de Milhares de peixes, sem a possibilidade de aproveitamento da carne para consumo humano.

Ribeirinhos testemunham morte de 15 a 20 toneladas de diferentes espécies, além de jacarés e tartarugas, num cenário de seca extrema e prolongada.

O fenômeno choca os moradores da comunidade Igarapé do Costa, que faz parte de um reserva natural do Urucurituba. O lago é a principal fonte de alimentos das famílias de pescadores.

Biólogos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) investigaram as causas da mortandade de peixes. Preliminarmente, o órgão apontou, que fatores como o baixo volume de água dos rios devido à seca extrema, os níveis críticos de oxigênio e a elevação da temperatura da água, podem ter motivado a mortandade dos peixes. 

O contato da água da chuva com a água do lago pode ter ocasionado um choque térmico que provocou a morte dos peixes aos milhares. 

Amostras de peixes e também da água foram coletados pelos biólogos e engenheiro sanitarista da Semma para análise em laboratório. As equipes do órgão ambiental seguem monitorando as áreas onde houve registro de mortandade de peixes no município.

Na Ilha de São Miguel, pescadores estão retirando do lago os pirarucus da produção de manejo e levando os peixes para outro local onde há água em quantidade suficiente para que eles sobrevivam.