Gutto Xibatada, cantor de forró no Pará, morreu na última terça-feira, 22, aos 39 anos de idade. O artista faleceu após complicações em seu estado de saúde geradas pela doença monkeypox (Mpox), conhecida popularmente como “varíola dos macacos”. Após a declaração do óbito, o caso reforçou o alerta das autoridades de Belém para o avanço da doença na capital e no restante do estado.
A Mpox é uma doença viral ocasionada pelo vírus da espécie Orthopoxvirus e possui como principais sintomas a febre, as dores no corpo, o cansaço e o surgimento de erupções cutâneas. Geralmente, a infecção se desenvolve de forma limitada no indivíduo contaminado, entretanto pessoas imunossuprimidas ou que apresentam comorbidades podem manifestar reações mais graves da doença, como ocorreu com o artista.
Com o aumento no número de casos registrados, a Prefeitura de Belém determinou uma ampliação das ações de combate à Mpox, como o desenvolvimento de campanhas de conscientização sobre os sintomas e as formas de transmissão da doença, além da ampliação da vacinação dos grupos considerados de risco, a partir das diretrizes do Ministério da Saúde.
A Secretária Municipal de Saúde de Belém (Sesma), afirmou que a vacinação está disponível em unidades específicas da cidade, voltadas para os grupos de risco da doença, entre eles as pessoas imunossuprimidas e os profissionais da saúde que estão em contato direto com a doença. Além disso, especialistas afirmam que as principais formas de prevenção contra a Mpox são: lavar constantemente as mãos, evitar o contato físico com pacientes infectados e seguir de maneira correta o isolamento indicado pelas autoridades competentes.
A morte de Gutto Xibatada gera grande pesar para a cultura de Belém, mas também reforça a necessidade de medidas públicas para a prevenção contra a doença. As autoridades reforçam que os cuidados contra a Mpox são indispensáveis para combater o seu avanço.