Um dos crimes mais emblemáticos da história criminal brasileira completou 22 anos em 2024, mas continua vivo na memória do país. Em 31 de outubro de 2002, o casal Manfred e Marísia von Richthofen foi brutalmente assassinado em sua casa, em São Paulo. O que mais chocou a opinião pública foi a autoria: a filha do casal, Suzane von Richthofen, então com 18 anos, foi apontada como a mentora do crime, cometido com a ajuda do namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian.
O trio foi condenado em 2006. Suzane recebeu pena de 39 anos de prisão e cumpriu parte da sentença em regime fechado. Hoje, está em liberdade condicional. O caso ganhou repercussão internacional e rendeu livros, séries documentais e até um filme com duas versões, mostrando pontos de vista diferentes: “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”.
Especialistas apontam o crime como um dos maiores símbolos do que ficou conhecido como parricídio premeditado no Brasil, e ainda hoje ele é utilizado em faculdades de direito, psicologia e criminologia como estudo de caso sobre manipulação, frieza emocional e dinâmica familiar.
Apesar do tempo, o caso Richthofen continua a levantar debates sobre o sistema penal, a mídia e os limites da justiça.
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