O empresário musical Sean "Diddy" Combs continua no centro de uma série de denúncias por abuso sexual, mas dois nomes de peso foram oficialmente retirados de uma das ações mais recentes: Beyoncé e Jay-Z. O autor do processo, Joseph Manzaro, modificou a ação judicial após surgirem evidências de que o casal não estava presente no local onde os abusos teriam ocorrido.
Na denúncia inicial, protocolada no fim de 2023, Manzaro alegava que Beyoncé Knowles-Carter e Shawn "Jay-Z" Carter teriam testemunhado – e supostamente ignorado – parte dos abusos cometidos por Diddy durante uma festa em 2015. Entretanto, documentos e testemunhos posteriormente apresentados comprovaram que, na data dos supostos eventos, Jay-Z participava de um evento na Universidade de Nova York, enquanto Beyoncé encontrava-se de férias no Havaí.
Com base nas novas informações, os advogados de Manzaro ajustaram o processo, excluindo os nomes dos artistas do rol de envolvidos. A equipe jurídica do casal celebrou a decisão, classificando as alegações como "irresponsáveis e infundadas".
Apesar da retirada de Beyoncé e Jay-Z da ação, Manzaro mantém acusações contra outras figuras públicas, incluindo a empresária e cantora Gloria Estefan, seu marido Emilio Estefan, além de uma ex-atriz de filmes adultos. Já a defesa de Diddy nega todas as acusações, afirmando que as denúncias são "infundadas e movidas por interesses financeiros".
O rapper e magnata da indústria musical enfrenta múltiplos processos relacionados a má conduta sexual. Um dos julgamentos mais aguardados está previsto para maio de 2025, em um tribunal federal dos Estados Unidos.
O caso reacende o debate sobre responsabilidade legal de celebridades em casos de abuso, o uso de evidências documentais em disputas judiciais e os limites das acusações públicas envolvendo nomes de alta visibilidade.