"Bebê Rena": Processo de US$ 170 milhões contra Netflix avança na Justiça dos EUA

Fiona Harvey, que alega ser inspiração para personagem da série, acusa plataforma de difamação e sofrimento emocional

 

A série Bebê Rena, sucesso da Netflix em 2024, enfrenta um processo judicial de US$ 170 milhões movido por Fiona Harvey, uma advogada escocesa que afirma ter inspirado a personagem Martha Scott. Harvey alega que a produção a retratou falsamente como uma perseguidora e predadora sexual, o que teria causado danos à sua reputação e sofrimento emocional.

Em setembro de 2024, a Netflix tentou anular a ação, argumentando que a série se trata de uma dramatização e que os eventos retratados são “essencialmente verdadeiros”. No entanto, o juiz Gary Klausner, da Califórnia, rejeitou o pedido da plataforma, permitindo que o processo por difamação prossiga. O magistrado ressaltou as diferenças significativas entre a realidade e a ficção apresentada, especialmente em função da inserção da frase “Esta é uma história real” no início do primeiro episódio.

A Netflix defende o direito do criador da série, Richard Gadd, de contar sua própria história, e sustenta que Bebê Rena é uma obra de ficção com elementos dramatizados. Apesar das controvérsias, a plataforma renovou o contrato com Gadd para novos projetos, reafirmando seu apoio ao autor.

Lançada em 2024, “Bebê Rena” conquistou público e crítica, recebendo seis prêmios Emmy, incluindo o de Melhor Minissérie. A série está disponível na Netflix.

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