A partir do dia 12 de junho, o Rio de Janeiro recebe a maior exposição já realizada sobre Cazuza. Intitulada “Cazuza Exagerado”, a mostra promete uma imersão na trajetória pessoal e artística de um dos maiores nomes da música brasileira, com mais de 700 itens em exibição no Shopping Leblon.
Figurinos marcantes, fotos raras, manuscritos, vídeos e documentos do cantor estão entre os objetos que o público poderá ver de perto. Ao longo de nove salas cenográficas, os visitantes poderão acompanhar os diversos momentos da vida de Cazuza — da infância à carreira solo, passando pelo período no Barão Vermelho e o último show no Canecão, em 1990.
A exposição também marca os 35 anos da morte do artista e celebra os 40 anos do disco “Exagerado”, primeiro álbum solo de Cazuza e um dos mais icônicos da música nacional. A curadoria é de Ramon Nunes Mello, com direção artística do Caselúdico. A organização conta com a colaboração de Lucinha Araújo, mãe do cantor, e é realizada com o apoio da Fundação Viva Cazuza. “Será uma oportunidade de abrir nosso baú de memórias e histórias, que tenho orgulho de dizer que foi preservado como só uma mãe faria”, afirmou Lucinha.
Além da exposição, o artista também será tema do documentário “Cazuza, Boas Novas”, que estreia nos cinemas em julho. O filme retrata o período entre 1987 e 1989, quando Cazuza enfrentava o avanço da AIDS, mas viveu uma fase criativa intensa, lançando três álbuns e realizando mais de 40 shows com o espetáculo O Tempo Não Para.