Na terça-feira (14), o mercado financeiro experimentou um momento de alívio após a divulgação dos dados de inflação ao produtor nos Estados Unidos. O valor do dólar caiu, alcançando seu segundo menor patamar do ano, enquanto a bolsa de valores registrou uma leve alta.
O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 6,046, apresentando uma queda de R$ 0,052 (-0,85%). A moeda iniciou o dia quase estável, mas começou a desvalorizar-se após os dados da inflação ao produtor norte-americano terem ficado abaixo das expectativas do mercado. No final do dia, o dólar estava próximo de seus níveis mais baixos.
Com essa movimentação, o dólar acumulou uma queda de 2,14% em 2025 e alcançou seu menor valor desde o dia 9. Já o índice Ibovespa da B3 teve um dia mais instável, fechando em 119.299 pontos, com uma alta de 0,25%. Durante a sessão, o índice alternou entre altas e baixas até consolidar sua valorização no final do pregão, impulsionado principalmente pelo desempenho das mineradoras e bancos.
Com o Congresso em recesso e sem notícias significativas para a economia brasileira, o mercado se alinhou às tendências externas. A inflação ao produtor nos Estados Unidos foi de 0,2% em dezembro, um resultado abaixo do que o mercado esperava.
Esse resultado menor que o previsto aumenta as possibilidades de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, possa reduzir as taxas de juros ainda neste semestre. Na semana anterior, a divulgação de que a economia americana criou mais empregos do que se esperava havia diminuído as chances de cortes nas taxas na primeira metade do ano. Reduções nas taxas em economias desenvolvidas incentivam os investimentos em países emergentes como o Brasil.