Na manhã desta sexta-feira, 13 de junho, o Irã lançou cerca de 100 drones explosivos contra o território de Israel. A ação orquestrada pelo exército iraniano, aconteceu em retaliação a ofensiva israelense com mísseis a Teerã e outras cidades iranianas, ocorrida na noite de quinta-feira, 12 de junho.
O alvo dos ataques israelenses foram instalações nucleares, para conter o que eles chamaram de avanço do programa nuclear iraniano. Durante os bombardeios, pelo menos 3 oficiais da alta cúpula militar do Irã e vários cientistas foram mortos, o que gerou revolta e ocasionou uma resposta rápida ao Estado Judeu.
Segundo informações divulgadas pela IDF (Forças de Defesa de Israel) todos os drones foram interceptados e não houve danos significativos, nos ataques desta sexta, 13 de junho. O governo da Jordânia comunicou que também interceptou vários drones direcionados a Israel, no norte do país.
Por conta da instabilidade, todo o território israelense está em alerta para novos ataques. O premier Benjamin Netanyahu afirmou que os bombardeios ao Irã irão continuar e alertou a população do seu País dizendo que teriam que passar “períodos muito mais longos em bankers do que estão acostumados até agora”.
Apesar da Casa Branca afirmar não está envolvida nos bombardeios que atingiram as instalações nucleares do país árabe, o Irã também culpa os Americanos e promete retaliações. Já que os Estados Unidos são os principais aliados de Israel e orquestram um acordo para frear o avanço nuclear iraniano.
Em declaração sobre os ataques de hoje, o presidente Donald Trump insistiu para que o Irã chegue a um acordo com os Estados Unidos “antes que seja tarde demais” e acrescentou:
“Agora todos estão mortos e a situação só vai piorar, mas ainda há tempo para impedir esse massacre — antes dos próximos ataques, que devem ser ainda mais brutais. O Irã precisa chegar a um acordo. Apenas façam isso, antes que seja tarde demais”.
Teerã classificou os ataques israelenses de 12 de junho, como uma declaração de guerra e pede também que o Estado Judeu seja penalizado pela ONU. Israel em contra partida afirma que continuará até que a ameaça nuclear seja controlada.
Essa queda de braço já impacta diretamente na economia, já que nas primeiras horas após os bombardeios de hoje, o preço do petróleo subiu em 13% antes de reduzirem os ganhos, segundo a Veja. Lembrando que isso acontece porque o Irã é um dos principais exportadores de petróleo do mundo.