A troca de ataques entre os países teve início na última sexta-feira (13), quando Israel lançou uma ofensiva em direção ao centro do programa nuclear iraniano e aos altos líderes militares do país. Com isso, o Irã revidou as ofensivas israelenses e o conflito já dura quatro dias.
As Forças de Defesa de Israel dizem que o motivo dos ataques é impedir o desenvolvimento do programa nuclear do país, tido por eles como uma ameaça à existência israelense. Durante os ataques eles utilizaram 200 caças, lançando mais de 330 “munições diversas” e atingindo mais de 100 alvos em todo o Irã, de acordo com informações da CNN.
Consequências:
Os ataques feitos por Israel mataram líderes militares iranianos como Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, Mohammad Kazem, chefe de inteligência da corporação, Mohammad Bagher, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, além de cientistas considerados essenciais para os programas nucleares e civis. No total de mortes até agora, foram 224 no Irã e 24 em Israel.
Além de militares e cientistas, Israel também tem como alvo usinas nucleares, eles atingiram Natanz, principal usina nuclear iraniana, destruíram toda a infraestrutura elétrica, os geradores emergenciais de energia e uma seção onde o urânio era enriquecido. Houve danos significativos às instalações nucleares de Isfahan, como foi apontado pelo G1.
Resposta do Irã:
Ainda na sexta (13) o governo iraniano lançou mais de 100 drones em direção a Israel. Ao longo dos outros dias, o Irã também usou mísseis que atingiram militares em diversos locais, como Jerusalém e Tel Aviv. Esses ataques também atingiram civis, com informações da CNN Brasil.
A CNN também divulgou que fontes do governo norte-americano afirmaram que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vetou um plano israelense para matar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.