Um avião da companhia Air India, com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres, caiu em uma área residencial no início da tarde desta quinta-feira (horário local) — ainda pela manhã no horário de Brasília. A aeronave transportava 240 pessoas. Segundo o chefe da polícia da cidade “não há sobreviventes”.
Instantes antes do incidente, o piloto do voo da Air India emitiu um alerta de emergência — o chamado "mayday" — à torre de controle, indicando uma situação de perigo iminente e necessidade de assistência imediata. No entanto, segundo relatos preliminares, não houve resposta da torre.
A bordo da aeronave estavam 240 pessoas, incluindo 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense. Entre os passageiros, estava também um ex-ministro de Gatwick, cuja identidade ainda não foi oficialmente confirmada.
Em nota, o jornal indiano The Hindu comparou o acidente desta quinta-feira com a tragédia envolvendo um voo da Voepass, ocorrida em São Paulo em 9 de agosto do ano passado, que resultou na morte de 57 passageiros e quatro tripulantes. Ambas aeronaves caíram em área residencial, e segundo o veículo, “este é o acidente aéreo mais mortal desde que um avião de passageiros caiu em uma comunidade residencial fechada, no estado de São Paulo, Brasil, em 9 de agosto de 2024”.
A aeronave envolvida no acidente de hoje, um Boeing 787 Dreamliner — modelo bimotor de longo alcance, não registrava, até então, nenhum acidente fatal, segundo dados da Aviation Safety Network, organização que monitora a segurança da aviação global.