O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou neste sábado o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que fosse concedida prisão domiciliar humanitária e liberadas novas visitas. A solicitação havia sido enviada ao tribunal um dia antes e sustentava que Bolsonaro possui enfermidades permanentes que exigem “acompanhamento médico intenso”, o que justificaria sua permanência em casa.
Os advogados buscavam impedir que o ex-presidente fosse transferido para o presídio da Papuda, em Brasília. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão no processo referente ao Núcleo 1 da trama golpista, e a execução das penas dos réus pode ser iniciada nas próximas semanas.
Moraes, porém, determinou neste sábado a prisão preventiva do ex-presidente. Na decisão, o ministro também estabeleceu que qualquer visita ao réu deverá ser previamente autorizada pelo STF, com exceção dos encontros com a defesa e com os profissionais de saúde responsáveis por seu tratamento.
Dessa forma, os pedidos apresentados anteriormente foram considerados sem efeito. A audiência de custódia de Bolsonaro está marcada para ocorrer neste domingo. A defesa informou que pretende recorrer da decisão.
Com informações Agência Brasil
