Voto no Conclave

Dos oito cardeais brasileiros que integram o Colégio Cardinalício, apenas um não terá direito a voto no conclave

Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida (SP), não poderá votar no conclave que elegerá o sucessor do Papa Francisco

 

Segundo as regras vigentes, apenas cardeais com menos de 80 anos na data da morte do Papa têm direito a voto no conclave. Essa norma foi instituída pelo Papa Paulo VI em 1970 e visa garantir que os eleitores estejam em plena capacidade de tomar decisões importantes. 

Raymundo Damasceno de Assis, arcebispo emérito de Aparecida, tem 88 anos e, portanto, ultrapassou o limite de idade estabelecido pelas normas da Igreja Católica para participar da votação. 


Foto: Reprodução / Internet


Apesar de não poder votar, Dom Raymundo continua a fazer parte do Colégio Cardinalício e pode participar das congregações gerais que antecedem o conclave, onde são discutidos temas relevantes para a Igreja.  

Os outros sete cardeais brasileiros aptos a votar são:  

  • Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos.
  • Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos.
  • Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos.
  • Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos.
  • Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos.
  • João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos.
  • Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.

A escolha de Francisco evidenciou o peso da América Latina na Igreja, ao torná-lo o primeiro papa da região. Mesmo que o momento atual seja menos promissor para os brasileiros, os nomes citados acima ainda aparecem entre os possíveis sucessores. 

Com isso, o Brasil se destaca como o terceiro país com mais cardeais eleitores no conclave de 2025, atrás apenas da Itália e dos Estados Unidos. 

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