GRAVIDEZ DE VULNERÁVEL

Mais de 11 mil caos de gravidez na adolescência são de estupro de vulnerável

Dados alarmantes mostram uma triste realidade brasileira

Segundo dados da pesquisa realizada pelo Centro Internacional de Equidade em Saúde, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com apoio da organização Umane, a cada ano, no Brasil, cerca de 11.607 partos são consequência de violência sexual praticada contra meninas menores de 14 anos. 

De acordo com o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – Sinasc, após a verificação de mais de 1 milhão de partos, constatou-se que 40% das meninas dessa faixa etária começaram a fazer o pré-natal depois dos primeiros três meses de gestação.

A Lei nº 12.015/2009 informa que esse tipo de violação configura estupro de vulnerável e prevê pena de reclusão de dois a cinco anos.
 

Segundo a Agência Brasil, esse estudo destacou que a porcentagem de adolescentes de até 19 anos que fizeram pré-natal no primeiro trimestre da gravidez é 30%.

A pesquisa revelou ainda a diferença nas regiões: 

No Norte, quase metade das meninas com menos de 14 anos tiveram a possibilidade de fazer o pré-natal depois de três meses grávidas. Em contrapartida, no Sudeste a porcentagem cai para 33%.


As meninas indígenas, especialmente as do Norte e Centro-Oeste, formam o grupo com mais casos de atrasos de pré-natal. Ao todo, 49% delas vivenciaram essa experiência, contra 34% das meninas brancas de outras regiões.


Em relação à escolaridade, o que se identifica é que, quanto menor o tempo de educação formal, maior a chance de o pré-natal ser adiado.

Com Informações de Agência Brasil 

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