A estreia de Kraven, o Caçador nos cinemas se tornou um marco indesejado para a Sony Pictures. O longa arrecadou apenas US$ 11 milhões (cerca de R$ 66,5 milhões na cotação atual) em seu final de semana de lançamento nos Estados Unidos, garantindo o título de pior bilheteria de estreia entre os filmes da Marvel produzidos pelo estúdio.
Dirigido por J.C. Chandor e estrelado por Aaron Taylor-Johnson e Russell Crowe, o filme foi lançado em 12 de dezembro de 2024 e, desde então, tem enfrentado críticas negativas e uma recepção morna do público. Comparado a outros fracassos recentes da Sony, como Morbius (2022), que arrecadou US$ 33 milhões no mesmo período, e Madame Teia (2024), com US$ 26,2 milhões, o desempenho de Kraven foi significativamente inferior.
De acordo com a Variety, a expectativa para os mercados internacionais também não é animadora. Com números preliminares abaixo do esperado, a arrecadação global dificilmente compensará o investimento do estúdio, que apostava no carisma de Aaron Taylor-Johnson e na popularidade do vilão dos quadrinhos para atrair espectadores.
Criado por Stan Lee e Steve Ditko, Kraven apareceu pela primeira vez nos quadrinhos em 1964, como um dos vilões mais icônicos do Homem-Aranha. Obcecado por capturar o herói, o personagem é um caçador habilidoso, descendente de uma família com tradição na caça.
No longa, Aaron Taylor-Johnson interpreta o protagonista, enquanto Russell Crowe, Fred Hechinger, Ariana DeBose e Levi Miller completam o elenco. Apesar do apelo do elenco, a adaptação cinematográfica não conseguiu replicar o sucesso do personagem nos quadrinhos.
O filme foi dirigido por J.C. Chandor, conhecido por Operação Fronteira, e contou com um roteiro assinado por Art Marcum, Matt Holloway (Homem de Ferro) e Richard Wenk (O Protetor). No entanto, mesmo com nomes experientes, a narrativa e o desenvolvimento do personagem foram amplamente criticados.
O desempenho fraco de Kraven, o Caçador levanta dúvidas sobre o futuro dos filmes focados nos vilões do universo do Homem-Aranha produzidos pela Sony. Após o fracasso de Morbius e agora de Kraven, a aposta em personagens secundários dos quadrinhos parece cada vez mais arriscada para o estúdio.