Fenômeno nos consoles e nos aparelhos móveis, Minecraft já é um nome reconhecido entre uma geração de jogadores de diversos países. Lançado em 2011, o jogo de estética diferente (onde o mundo é moldado apenas por blocos) conquistou o público e alcançou a lista de games mais consumidos em todo o mundo.
E todo esse sucesso rendeu diversas adaptações do jogo para além do videogame. Lançado no Brasil no início de abril, “Um Filme Minecraft” - nome autoexplicativo que intitula a adaptação do jogo para as telas - já é considerado a maior bilheteria deste ano dos cinemas brasileiros. Segundo a Comscore, empresa que analisa dados de performance do cinema, o longa arrecadou cerca de R$21,7 milhões de reais e levou aproximadamente 990,3 mil pessoas, dentre crianças, jovens e adultos, aos cinemas do país.
Apesar da crítica especializada considerar duvidosa a adaptação, com uma taxa de aprovação de apenas 47% na Rotten Tomatoes, é inegável o sucesso do filme, que já vem influenciando uma onda de “Minecraft mania” pelo mundo. De acordo com a empresa de análise de mercado Ampere Analysis, o número de jogadores de Minecraft cresceu em 30% desde o seu lançamento nos cinemas. Só nos Estados Unidos, esse número cresceu 17% de um dia para o outro.
"Um Filme Minecraft" está em cartaz nos principais cinemas de todo o país e promete continuar quebrando recordes. Em um fenômeno similar ao filme “Barbie”, de 2023, o sucesso de ambos promove reflexões sobre um potencial mercado de adaptação de animações (em games ou em desenhos animados) para os cinemas.