Juan Rodríguez, Ferrán Ruiz e Andrés Garcia são acusados por terem gravado um vídeo sexual sem permissão, com o agravante de terem o compartilhado com outras pessoas e o fato de uma das envolvidas ser menor de idade, o que configura pornografia infantil.

Acredita-se que Raúl Asencio não participou do encontro sexual, que envolveu três jogadores entre 20 e 21 anos e duas jovens de 16 e 18 anos. Os ex-jogadores alegam terem tido relações consensuais com as jovens, apesar de gravarem o encontro sem o consentimento delas. Na sequência, os vídeos foram compartilhados no Whatsapp, mesmo com as vítimas pedindo que eles fossem apagados. Raúl Asencio é acusado de pedir o vídeo a um dos envolvidos e de exibi-lo a uma terceira pessoa, caracterizando, segundo o juiz, provas de delitos como violação de privacidade, distribuição não autorizada de conteúdo sexual e posse de pornografia infantil.

As jovens vítimas, segundo relatórios médicos, apresentam sintomas condizentes com transtorno de estresse pós-traumático.Com o encerramento da fase de Instrução, a Procuradoria e as partes acusadoras têm agora a oportunidade de apresentar acusações formais e solicitar a abertura do julgamento.

Raúl Asencio pode pegar quatro anos de prisão, com uma multa de 10 euros por dia durante 20 meses e uma indenização de 58 mil euros por danos temporários, morais,  stress psicológico e pós-traumático. Os três atletas que já não pertencem mais ao Real Madrid, podem pegar 4 anos e 10 meses de prisão, acusados de crimes de gravação de vídeo sexual sem consentimento, com o agravante de o terem compartilhado ,e de pornografia infantil, já que nas imagens feitas aparece uma menor de idade.