Os rebeldes sírios expulsaram as forças pró-governo de Hama nesta quinta-feira (5). A retirada da cidade ocorreu após dias intensos de confronto e, segundo o Exército Sírio, ocorreu “para preservar a vida dos civis e evitar o combate urbano”
Na madrugada de sábado (30), os rebeldes sírios tomaram a cidade de Alepo (em uma explosão relâmpago), antes da invasão em Hama.
Segundo o G1, uma informação foi divulgada pelo Exército Sírio, que negou uma invasão mesmo após ela ter sido anunciada pelo comandante rebelde Hassan Abdul Ghany. De acordo com post próprio na rede social X, o militar afirmou, ainda, que havia libertado consideráveis detentos da prisão local de Hama.
O canal local de televisão Al Jazeera transmitiu o que seriam imagens da invasão à cidade, com os rebeldes se encontrando com civis e enquanto outros dirigiam veículos militares.
Ainda segundo o G1, em um vídeo enviado após uma invasão, o líder Abu Mohammed al-Golani, considerado um dos mais perigosos do mundo, pediu ao primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, que não faça com que as Forças de Mobilização Popular (PMF), homologadas ao Irã, participem da situação na Síria.
A PMF disse que não está mobilizada na Síria, de acordo com o que informou a agência Reuters. Golani diz ainda na mensagem que os combates na Síria não irão se expandir para o Iraque.
Para saber mais:
Hama é uma cidade de ponto estratégico para o governo de Assad, já que ela está situada ao norte e controla a estrada que leva à capital Damasco.
Hama esteve nas mãos do governo durante toda a guerra civil de 2011 até a eclosão da famosa rebelião contra Bashar al-Assad, o presidente do país.