ELEIÇÕES

Uruguaios vão às urnas no domingo, 24, para escolher presidente.

Atualmente, ambos os candidatos à presidência são centristas. A decisão é acirrada para os uruguaios.

O Uruguai é conhecido na América Latina como um modelo mundial em energias limpas: quase toda sua energia vem de fontes renováveis, mas, tal pauta corre risco já que ela está ausente nos debates políticos dos dois candidatos que concorrem à corrida presidencial, que culminará no próximo domingo, 24.

Yamandú Orsi, candidato de centro-esquerda, e Álvaro Delgado, de centro-direita, disputam o cargo mais importante do país. Orsi e Delgado disputarão o segundo turno porque nenhum candidato obteve mais de 50% dos votos no primeiro turno. Delgado garantiu 26,9% enquanto o adversário obteve 43,7% dos votos.

Entretanto, qual dos dois ganhar enfrentará problemas ambientais considerados graves, como crise hídrica e seca intensa nos primeiros meses de mandato. Comumente, os períodos de seca no Uruguai são no início do ano, como a mais forte que ocorreu em 2023 e que foi necessário que o governo vigente precisasse recorrer ao Rio da Prata, com alto grau de salinidade, para solucionar o problema.

Na agenda ambiental de ambientalistas e pessoas ligadas ao futuro sustentável , há discussões e preocupações fortes também sobre gestão de resíduos, hidrogênio verde e agricultura sustentável. 

Apesar de acirrada, a expectativa é de que o candidato da centro-esquerda ganhe as eleições, segundo pesquisas eleitorais do Uruguai. Caso ganhe, a expectativa é da continuidade das fontes renováveis e desafios que devem ser sanados nos próximos quatro anos de mandato.

 

 

 

 

 

 

 

 

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