Em apenas sua segunda partida de volta aos gramados após lesão contra o Bragantino, o jogador brasileiro volta a sentir dores na parte posterior da coxa esquerda e sai de campo chorando aos 34 minutos do primeiro tempo contra o Atlético Mineiro. O craque brasileiro havia retornado na derrota contra o fluminense válida pela terceira rodada do brasileirão.
A nova lesão de Neymar repercutiu amplamente na imprensa internacional, que voltou a questionar a durabilidade física do jogador. O jornal espanhol AS classificou o momento como “um desastre”, destacando que o atacante tem enfrentado um “calvário” de contusões desde seu retorno ao Santos. Na Itália, a Gazzetta dello Sport descreveu a situação como um “calvário infinito”, ressaltando a dificuldade do camisa 10 em manter uma sequência de jogos. Já o portal britânico TalkSport relatou que fãs nas redes sociais sugeriram que Neymar considere a aposentadoria, diante das recorrentes lesões que têm marcado sua carreira nos últimos anos.
Desde seu retorno ao Santos, Neymar participou de apenas nove partidas, somando três gols e três assistências. No entanto, as recorrentes lesões têm limitado sua sequência em campo, comprometendo não só seu rendimento individual, mas também o desempenho da equipe. O clube, que apostou alto no retorno do camisa 10, agora enfrenta o desafio de equilibrar expectativas com a realidade de um jogador que ainda luta para reencontrar sua melhor forma física.
Nos bastidores, há a expectativa de que Neymar ainda alimente o desejo de voltar ao futebol europeu. Mesmo com uma passagem recente pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita, o jogador já expressou em entrevistas anteriores o interesse em disputar novamente as grandes ligas do continente. No entanto, o histórico de lesões e a falta de sequência preocupam possíveis interessados e podem dificultar negociações futuras.
Enquanto isso, a torcida e os fãs do futebol aguardam atualizações sobre a gravidade da nova lesão. A recuperação física de Neymar se torna, mais uma vez, peça-chave para o futuro da sua carreira. Aos 33 anos, o camisa 10 enfrenta talvez seu maior desafio: provar que ainda pode ser decisivo em alto nível, sem que seu corpo continue sendo o principal adversário.
