Os Estados Unidos anunciaram uma mudança significativa em sua política tarifária, que afetará produtos eletrônicos importados, como smartphones, computadores e semicondutores. A partir de maio de 2025, esses produtos, que anteriormente estavam isentos de tarifas, passarão a ser submetidos a tarifas separadas, de acordo com o Departamento de Comércio dos EUA.
A medida visa ajustar as regras do comércio internacional, especialmente em relação às importações vindas da China, e já gera preocupações em setores tecnológicos. Empresas como Apple, que dependem da importação desses itens, temem o aumento de custos, o que pode impactar tanto as suas operações quanto o preço final de produtos vendidos aos consumidores norte-americanos.
Essa decisão ocorre em um momento de intensas negociações globais sobre comércio eletrônico, incluindo a atualização do Acordo de Tecnologia da Informação (ITA) da Organização Mundial do Comércio (OMC), que busca eliminar tarifas sobre produtos tecnológicos entre os países signatários. No entanto, o Brasil decidiu não aderir a esse acordo, citando preocupações sobre possíveis danos à indústria local e à arrecadação de impostos.
Especialistas apontam que a implementação dessas tarifas pode afetar diretamente a competitividade das empresas e aumentar o custo de produtos eletrônicos no mercado global. Com o setor já enfrentando desafios devido a questões de cadeia de suprimentos e aumento nos custos de produção, a medida promete ser um novo ponto de tensão nas relações comerciais internacionais.