Nesta segunda-feira (28), Espanha e Portugal sofreram uma queda de energia generalizada, que culminou na paralisação de transportes públicos e em atrasos de voos.
O apagão fez com que semáforos deixassem de funcionar, provocando engarrafamentos; lojas, hospitais, metrôs e bancos ficaram fora de operação, gerando pânico e caos.
Em Madri, lojas e restaurantes ficaram às escuras, levando à suspensão do Aberto de Tênis de Madri. Em Portugal, os semáforos não funcionaram e o metrô de Lisboa e do Porto foi paralisado. França e Andorra também registraram falhas no fornecimento de energia.
Diante do incidente, os governos de Portugal e da Espanha instituíram um comitê de crise conjunto. Na Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sánchez visitou o centro de controle da Red Eléctrica. Em nota, o governo espanhol afirmou:
“O governo está trabalhando para determinar a origem e o impacto desse incidente e dedicando todos os recursos para resolvê-lo o mais rápido possível.”
Segundo a Aena, operadora de 46 aeroportos, o apagão provocou atrasos em voos por todo o país. Em Portugal, a ANA informou que ativou geradores de emergência nos aeroportos de Porto e Faro, garantindo apenas as operações essenciais.
Por fim, a causa do blecaute ainda não foi divulgada, mas não há indícios de ataque cibernético, afirmou o primeiro-ministro português Luís Montenegro. Para Pedro Sánchez, uma “forte oscilação” na rede elétrica europeia pode ter desencadeado a falha, mas as investigações seguem em andamento.