ALVO DE VIOLÊNCIA

Jornalista brasileiro é assassinado no México em plena luz do dia

Adriano Bachega, de 53 anos, foi alvejado enquanto dirigia; autoridades investigam o caso

Adriano Bachega, jornalista brasileiro de 53 anos, foi brutalmente assassinado na manhã da última terça-feira, 3, em uma avenida movimentada entre as cidades de Monterrey e San Pedro Garza García, no norte do México. Natural de Araucária, região metropolitana de Curitiba, ele vivia no país há duas décadas, onde fundou o portal Diário Digital Online.

Crime em via pública

De acordo com informações divulgadas pelo portal mexicano ABC Notícias, Bachega foi atacado enquanto dirigia seu veículo. Homens armados o alcançaram e dispararam pelo menos dez vezes. Após ser atingido, o carro perdeu o controle e colidiu com o canteiro central da Avenida Lázaro Cárdenas.

No local, agentes da Força Civil e da Guarda Nacional encontraram dez cartuchos de armas de fogo. O crime ocorreu em plena luz do dia, aumentando a sensação de insegurança na região.

Atuação profissional e histórico de empreendedorismo

Bachega era editor-chefe do Diário Digital Online, um portal de notícias com foco nos eventos do estado de Nuevo León e do cenário global. Além de seu trabalho jornalístico, ele era consultor, palestrante e acumulava experiências como fundador de sete empresas, das quais quatro obtiveram sucesso.

Antes de ingressar no jornalismo, Bachega trabalhou na Odebrecht (atual Novonor) e participou da construção do Complexo Petroquímico Etileno XXI, no estado de Veracruz, em 2011.

Família e investigações

O jornalista deixa esposa e uma filha pequena. Nas redes sociais, amigos lamentaram a perda e destacaram a insegurança no México.

A polícia mexicana ainda investiga os responsáveis e as motivações do crime. A família, no entanto, tem enfrentado dificuldades para obter informações sobre o andamento do caso.

Insegurança no México

A morte de Bachega é mais um caso que expõe a crescente violência contra jornalistas e cidadãos no México. Em 2024, o país enfrentou diversas críticas internacionais devido à falta de segurança e à impunidade em crimes contra comunicadores.

Com sua morte, a imprensa brasileira e mexicana reforça pedidos por justiça, enquanto a família e amigos aguardam respostas das autoridades.

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