Na manhã desta quarta-feira (2), a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma nova necropsia no corpo da turista brasileira Juliana Marins, que morreu no final de junho após um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O procedimento ocorreu no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP), no Rio, teve início às 8h30 e durou cerca de duas horas.
A necropsia foi conduzida por dois peritos legistas da Polícia Civil e contou com a presença de um perito médico da Polícia Federal, além de um assistente técnico indicado pela família da vítima. O laudo preliminar deverá ser divulgado em até sete dias. Após o exame, o corpo foi liberado para os familiares.
A decisão de realizar um novo exame partiu da própria família de Juliana, que questiona as conclusões da perícia realizada por autoridades indonésias. De acordo com o laudo apresentado no país asiático, a brasileira morreu em decorrência de uma hemorragia provocada por lesões internas causadas por trauma contundente. Segundo os legistas locais, a morte teria ocorrido entre 12 e 24 horas antes da chegada do corpo ao hospital, e Juliana teria permanecido viva por cerca de 20 minutos após o início da hemorragia.
O acidente aconteceu no sábado (21), quando Juliana caiu na cratera do vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok. Na segunda-feira (23), ela foi localizada por um drone térmico, o que indicava sinais de vida recentes. No entanto, as equipes de resgate só conseguiram alcançá-la na terça-feira (24), quando já estava sem vida. A remoção do corpo foi feita no dia seguinte, quarta-feira (25).
O translado do corpo de Juliana ao Brasil foi concluído na terça-feira (1º), quando chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, em voo da companhia Emirates. Em seguida, foi transportado até o Rio de Janeiro por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), com apoio logístico do governo federal.
Com informações Agência Brasil.