Em uma ofensiva contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Munduruku, nos municípios paraenses de Jacareacanga e Itaituba, uma operação conjunta, realizada nos dias 23 e 24 de novembro, destruiu equipamentos utilizados na exploração mineral ilícita. A ação, coordenada pela Polícia Federal, contou com o apoio de 20 instituições federais, reforçando o compromisso com a preservação ambiental e os direitos dos povos indígenas.
A Terra Indígena Munduruku, situada na bacia do Tapajós — região severamente afetada pelo garimpo ilegal na Amazônia — foi alvo da “Operação Munduruku”, que buscou desmantelar atividades criminosas e garantir a integridade dos territórios indígenas, seguindo determinação do Supremo Tribunal Federal na ADPF 709.
Resultados da operação
Com a chegada das equipes e o sobrevoo de helicópteros, garimpeiros fugiram do local, abandonando materiais utilizados na extração de ouro. Entre os itens destruídos estavam motores, mangotes, esteiras, geradores de energia, uma motocicleta e um acampamento. A ação também desarticulou parte da infraestrutura das organizações criminosas que atuam na região.
Esforço conjunto e impacto
Além da Polícia Federal, participaram da operação entidades como Funai, Ibama, Força Nacional de Segurança Pública, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério dos Povos Indígenas, entre outras, totalizando mais de 20 instituições. O trabalho integrado foi essencial para o êxito da operação, que gerou prejuízos milionários ao garimpo ilegal e contribuiu para a recuperação de áreas degradadas.
A operação reafirma o compromisso do Governo Federal em proteger os povos indígenas e o meio ambiente, enquanto combate atividades criminosas que ameaçam a Amazônia.