Nesta terça-feira, 22, o governo do Distrito Federal e representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) divulgaram uma parceria para o projeto para restaurar a praça em Brasília, com valor de aproximadamente R$ 22 milhões de custo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A obra tem previsão para ser entregue no segundo semestre do ano de 2026, com o início previsto para junho deste ano. Segundo a Agência Brasil, o valor seria captado por meio da Lei Rouanet (número 8313/1991).
Ademais da Praça dos Três Poderes, o Instituto anunciou que serão destinados mais recursos do Novo PAC, sendo R$ 500 mil para o desenvolvimento do projeto de restauro do Museu Vivo da Memória Candanga e R$ 200 mil para o Catetinho, ambos em parceria com o GDF.
“Precisamos que a Praça dos Três Poderes tenha essas adaptações, fluidez e que esteja segura”, disse o presidente do Iphan, Leandro Grass. Referente aos ataques antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2033, foi um peso importante para reformar o local.
Na reforma terá a recuperação completa do piso e das estruturas comprometidas, a restauração das obras de arte, a iluminação da praça e dos monumentos, a acessibilidade para pessoas com deficiência, a melhoria da drenagem do local, da sinalização visual e turística e ainda a inclusão de câmeras de segurança.
As próximas etapas incluem novos bancos e coberturas. A definição das prioridades, segundo os profissionais do Iphan, partiu de uma consulta pública, da qual participaram mais de 100 cidadãos que pediram melhorias no local.
Referentes às obras que passarão por restauro, são a escultura “Os Candangos”, o Museu da Cidade, as hermas (esculturas) de Israel Pinheiro, de Juscelino Kubitschek e Tiradentes, o Pombal, o espaço Lúcio Costa e o Marco Brasília.