O general Mário Fernandes foi preso nesta terça-feira, 19, pela Polícia Federal, por suspeita de participação em um plano de golpe de estado em 2022. O plano previa os assassinatos do presidente Lula, do vice Alckmin, e do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Durante o governo Bolsonaro, Mário foi designado para o cargo de natureza especial, com o salário de R$ 15,6 mil, para o gabinete de Eduardo. A função apenas podia ser demandada para pessoas com nível superior completo. O general ficou no cargo até março de 2024, quando o PL exonerou o mesmo.

Os mandados de prisão e busca e apreensão foram realizados no estado do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. Também foram presos o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo, o major Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares.

Conhecidos como “kids pretos”, expressão usada para militares especializados em ações de sabotagem e incentivos em revoltas populares. 

Com informações do Portal Metrópoles.