O nome do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), está sendo fortemente cogitado para compor a chapa de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. De acordo com fontes ligadas ao Palácio do Planalto e divulgadas pela CNN, o cenário político aponta para a necessidade de uma candidatura robusta, e a equipe de Lula já considera a inclusão de Helder como vice, o que fortaleceria a presença do governo no Norte e aproximaria o MDB da campanha. O presidente estaria, assim, praticamente decidido a buscar mais um mandato, acreditando que sua presença seja fundamental para evitar uma derrota frente à oposição.
O plano do governo envolve fortalecer alianças, tanto na política quanto na economia, para pavimentar o caminho até 2026. Para garantir sustentação política, uma das propostas envolve uma possível minirreforma ministerial e a busca pelo apoio formal do MDB, com Helder como figura de destaque entre os possíveis vices. Alternativas como a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro dos Transportes, Renan Filho, também estão em pauta, mas Helder teria uma posição de destaque devido ao seu crescente capital político no cenário nacional.
Além disso, a equipe de Lula vê o PSD, partido liderado por Gilberto Kassab, como peça fundamental na estratégia para reforçar a campanha nas regiões Sudeste e Sul, onde enfrenta maior resistência. O PSD, que expandiu seu número de prefeituras nas últimas eleições, poderia ampliar os palanques de Lula em estados-chave. Entre os nomes do partido, se destacam Rodrigo Pacheco e Alexandre Silveira, em Minas Gerais, e Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, todos com potencial de garantir visibilidade e apoio regional para o presidente.
Por outro lado, a adesão de partidos de centro e de direita, como União Brasil, PP e Republicanos, parece improvável. O União Brasil sinaliza com a possível candidatura de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, enquanto o PP mantém forte ligação com figuras do bolsonarismo. No caso do Republicanos, o partido é a base do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, atual referência da oposição a Lula no maior colégio eleitoral do país.
Com articulações intensas, o Planalto também visa consolidar a base no Congresso e garantir apoio nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado, que ocorrem no início de 2025. Este movimento é visto como essencial para sustentar o governo e manter o projeto de reeleição sólido e competitivo.