Educação e tecnologia

Comissão de Cidadania e Justiça aprova a proibição de celulares na sala de aula

A proibição de celulares nas escolas tornou-se necessária porque os estudantes não sabem usar de forma correta

A proibição do uso de celulares em sala de aula, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados em Brasília, conta com o respaldo de especialistas. A proposta, que já foi aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em novembro, agora avança para a votação no Senado Federal em nível nacional.

Estudiosos dizem que, a proibição de celulares nas escolas tornou-se necessária porque crianças e adultos no Brasil não são ensinados sobre como usar a internet de forma correta, sabendo os benefícios e prejuízos que ela pode oferecer. Entre os malefícios, citam: problemas de cognição, perda do foco e distração.

As crianças estarão proibidas de usar o celular dentro da escola, sendo obrigadas a interagir com professores e colegas, o que é bom; mas elas ficarão extremamente ansiosas no início porque estão acostumadas a utilizar os aparelhos o tempo inteiro. 

No primeiro dia letivo de 2025, a pessoa vai para a escola e não pode usar o celular por quatro, cinco horas. Se é integral, por muito mais tempo, então será necessário ter uma readequação, os professores terão que criar várias atividades pedagógicas que sejam interativas para as crianças não ficarem sentadas na carteira vendo o professor falar, porque isso vai dará uma ansiedade absurda nos alunos.

Uma saída é adotar aulas de educação midiática dentro das disciplinas curriculares, ainda que de forma interdisciplinar ou transversal. Ela observa que, apesar da lei federal de 1º de janeiro de 2023, que orienta as escolas a terem educação midiática, ninguém fez isso ainda.

Ponto positivo - Flexibilização do uso do celular para fins pedagógicos: dessa forma o impacto dessa ansiedade nas crianças diminuirá, ao mesmo tempo que se mostra ser possível fazer as duas coisas, manejar o celular e aprender ao mesmo tempo.

Com informações de Agência Brasil

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